Como foi bom esse mergulho!!!! A oficina do TP4, unidades 15 e 16 foi muito sedutora. Promoveu a vivência de diversas situações de leitura e escrita. Iniciamos com a exibição de um vídeo lindo - “Capturar o Vento” http://www.youtube.com/watch?v=-GSvpA8Vx0A que envolveu a todos, especialmente quando foi feita a proposta de leitura em três níveis: o que vejo – leitura objetiva; o que penso – leitura inferencial e o que concluo – leitura avaliativa.
Os professores cursistas participaram ativamente desse momento, como também do momento seguinte, que foi uma rica reflexão sobre como anda a leitura em nossa escola. Indo mais fundo nesse mergulho, fizemos a leitura do texto “Por que meu aluno não lê?” de Ângela Kleiman, foi uma boa discussão que valeu especialmente pelo cursista reconhecer que, de um modo geral, a escola não tem sido uma boa promotora do gosto pela leitura. Nesse momento alguns cursistas salientaram as boas estratégias de leitura trabalhadas em nossas oficinas e que têm sido de grande valia em suas aulas. Esse estudo foi fundamentado ainda por slides com trechos de autoras especialistas no assunto, como Delia Lerner, Isabel Solé e Magda Soares.
As águas da leitura pareciam nos puxar para mais fundo ainda, aceitamos o desafio e a formação de grupos, bem como a proposta de leitura e produção de texto foram feitas a partir de pequenas imagens de livros retiradas dos catálogos das editoras e foram muito bem acolhidas pelo professor cursista, que analisou as atividades como significativas, principalmente porque fizeram uso de material interessante, de fácil acesso, e que quase sempre vai parar no lixo. Mais uma vez os professores elogiaram a dinâmica de formação de grupos que possibilita uma maior interação entre os cursistas. Na proposta de leitura e produção textuais os professores fizeram a leitura da capa do livro da sua fichinha, socializaram em grupo e cada grupo criou uma sinopse para uma das capas de livro dos seus componentes. O confronto das sinopses criadas pelos grupos com as sinopses originais, também retiradas dos catálogos, foi muito divertido e, além da diversão ainda nos proporcionou uma boa reflexão do quanto uma mesma capa (um mesmo texto) possibilita diversas leituras. Os professores demonstraram gostar muito da atividade, prometendo aplicá-la em suas escolas.
Arriscando um pouco mais fundo ainda, a análise das aulas do AAA foi um ponto alto em nossa oficina, não só por ser um momento em que exploramos a Matriz de Referência, reforçando a necessidade do desenvolvimento das diversas habilidades de leitura, mas, especialmente por abordar e explorar a importância da organização de sequências didáticas para o ensino de Língua Portuguesa.
Hora de emergir e trazer para a superfície todos os encantos desse passeio que tivemos nesta deliciosa manhã de sábado.
Assim, os cursistas avaliaram a oficina e para não perdermos o tom de aventura da nossa manhã, fizemos a distribuição e leitura do texto "Caça" de Marta Medeiros, que nos convida a refletir sobre a verdadeira caçada que a leitura pode nos proporcionar.
quinta-feira, 12 de agosto de 2010
sábado, 5 de junho de 2010
A LUA NO TP 3 POSSIBILITA ENVOLVIMENTO COM SEQUÊNCIAS TIPOLÓGICAS / Ou Oficina de Tipologia Textual
Num clima de misticismo começamos a nossa oficina do TP3, unidades 11 e 12, Tipologia Textual. E foi mesmo necessário apelar para o equilíbrio das forças dos quatro elementos TERRA, FOGO, ÁGUA e AR, pois já havíamos vivenciado pela manhã a oficina de Artes e Figuras de Linguagem e precisaríamos de toda energia para dar conta dos estudos da tarde.
Logo no início os cursistas fizeram a previsão para a oficina. Foram previsões muito interessantes, algumas anunciaram uma tarde de sonolência e cansaço, outras, muito otimistas, anunciaram uma tarde cheia de energia, de estudos surpreendentes e de conhecimento garantido. As previsões dos cursistas foram comparadas às astrológicas, representadas por vários horóscopos espalhados pela sala. Refletimos um pouco sobre a produção textual do gênero horóscopo e do quanto poderia ser interessante levá-lo à escola para trabalhar com o aluno. A maioria dos professores cursistas disse nunca ter pensado em explorar esse gênero no trabalho de leitura e produção de textos. A ideia foi aprovada. Exploramos algumas características do horóscopo, iniciando assim o estudo dos Tipos Textuais e das Sequências Tipológicas.
O estudo do Texto de Referência enriqueceu a discussão, mas o grande momento ficou por conta do estudo do texto de Jô Soares. Neste estudo os professores puderam perceber a presença de sequências tipológicas diversas, repensando assim a classificação de textos como puramente narrativos, injuntivos, etc. A atividade proposta a partir do estudo do texto de Jô conseguiu envolver toda a turma, iniciando uma discussão sobre o texto em questão ser ou não uma composição escolar. Os grupos travaram um saudável debate, apresentando bons argumentos para defender o seu ponto de vista.
Fizemos também o estudo de uma das aulas do AAA3, que explora sequências tipológicas. Mais uma vez usamos a Matriz de Referência de Língua Portuguesa para analisar quais tópicos e quais descritores foram explorados naquela aula. Embora ainda demonstrem dificuldades na análise dos itens, os professores cursistas reconhecem a necessidade do uso constante da Matriz, em especial na elaboração de atividades de leitura.
Sistematizamos os estudos da tarde com um jogo de cartas que apresentam as tipologias textuais com definições e exemplificações. Os grupos amaram o jogo.
Nas avaliações, mais uma vez os cursistas foram muito criativos, usando sequências tipológicas diversas para caracterizar a oficina.
As previsões foram confirmadas:
– Tarde agradável e cheia de novidades;
– Histórias, debates, idéias;
– Tudo muito classificado, nomeado, registrado;
– Resultado: Aprendizagem satisfatória.
Paula Betânia
CADEIRA, LEITURA, TRABALHO
para qualquer um que olhasse de fora, isso seria sinônimo de
CANSAÇO, DESÂNIMO, STRESS
mas para nós, aqui do Gestar, não!
Para nós esta oficina, apesar de ser em um
SÁBADO, FIM DE SEMANA, FIM DE JORNADA DE TRABALHO
foi uma MARAVILHA, RIQUEZA, AMPLITUDE DE OLHAR
também com uma professora
CRIATIVA, DINÂMICA, EXCELENTE...
não tinha como ser diferente.
Adorei!!
Sandra Maria Carneiro
Logo no início os cursistas fizeram a previsão para a oficina. Foram previsões muito interessantes, algumas anunciaram uma tarde de sonolência e cansaço, outras, muito otimistas, anunciaram uma tarde cheia de energia, de estudos surpreendentes e de conhecimento garantido. As previsões dos cursistas foram comparadas às astrológicas, representadas por vários horóscopos espalhados pela sala. Refletimos um pouco sobre a produção textual do gênero horóscopo e do quanto poderia ser interessante levá-lo à escola para trabalhar com o aluno. A maioria dos professores cursistas disse nunca ter pensado em explorar esse gênero no trabalho de leitura e produção de textos. A ideia foi aprovada. Exploramos algumas características do horóscopo, iniciando assim o estudo dos Tipos Textuais e das Sequências Tipológicas.
O estudo do Texto de Referência enriqueceu a discussão, mas o grande momento ficou por conta do estudo do texto de Jô Soares. Neste estudo os professores puderam perceber a presença de sequências tipológicas diversas, repensando assim a classificação de textos como puramente narrativos, injuntivos, etc. A atividade proposta a partir do estudo do texto de Jô conseguiu envolver toda a turma, iniciando uma discussão sobre o texto em questão ser ou não uma composição escolar. Os grupos travaram um saudável debate, apresentando bons argumentos para defender o seu ponto de vista.
Fizemos também o estudo de uma das aulas do AAA3, que explora sequências tipológicas. Mais uma vez usamos a Matriz de Referência de Língua Portuguesa para analisar quais tópicos e quais descritores foram explorados naquela aula. Embora ainda demonstrem dificuldades na análise dos itens, os professores cursistas reconhecem a necessidade do uso constante da Matriz, em especial na elaboração de atividades de leitura.
Sistematizamos os estudos da tarde com um jogo de cartas que apresentam as tipologias textuais com definições e exemplificações. Os grupos amaram o jogo.
Nas avaliações, mais uma vez os cursistas foram muito criativos, usando sequências tipológicas diversas para caracterizar a oficina.
As previsões foram confirmadas:
– Tarde agradável e cheia de novidades;
– Histórias, debates, idéias;
– Tudo muito classificado, nomeado, registrado;
– Resultado: Aprendizagem satisfatória.
Paula Betânia
CADEIRA, LEITURA, TRABALHO
para qualquer um que olhasse de fora, isso seria sinônimo de
CANSAÇO, DESÂNIMO, STRESS
mas para nós, aqui do Gestar, não!
Para nós esta oficina, apesar de ser em um
SÁBADO, FIM DE SEMANA, FIM DE JORNADA DE TRABALHO
foi uma MARAVILHA, RIQUEZA, AMPLITUDE DE OLHAR
também com uma professora
CRIATIVA, DINÂMICA, EXCELENTE...
não tinha como ser diferente.
Adorei!!
Sandra Maria Carneiro
segunda-feira, 3 de maio de 2010
NO OUTONO AS FOLHAS CAEM, A ARTE TRANSBORDA, A PALAVRA ACORDA
Foi uma oficina realmente muito gostosa. Também, discutir assuntos como Arte e Linguagem figurada é realmente uma delícia.
Começamos exibindo um vídeo muito interessante no qual foram apresentadas algumas esculturas feitas pelo artista australiano Ron Mueck, link abaixo, que representa com riqueza de detalhes o corpo humano.
http://www.youtube.com/watch?v=Im6goyEZYPw
Na primeira atividade, Será Arte? vários objetos foram expostos e o trabalho do cursista era discutir com a turma o que ele considerava arte dentre aqueles objetos e os que não considerava, apresentando, claro, argumentos para as suas considerações. Foi uma atividade bastante dinâmica, que conseguiu envolver toda, cada um buscando defender suas opiniões sobre o conceito de arte. Para a formação de grupos usamos imagens que representam as mais diversas manifestações artísticas. A leitura e comentário dessas imagens também foram bem discutidas, lembrando a necessidade de promover em nossas aulas, atividades que privilegiem o trabalho com as diversas manifestações artísticas.
Foi muito bom discutir sobre a Linguagem Conotativa em nosso cotidiano, percebendo a importância dessa linguagem para a comunicação realmente eficaz. Fizemos uma atividade bastante significativa com o texto de Jô Soares, no qual a personagem, fazendo uso de linguagem infantil, faz uso de diversas ironias para criticar o salário mínimo.
Para a análise das aulas do AAA recorremos novamente à Matriz de Referência de Língua Portuguesa, com o objetivo de desenvolver no professor cursista a consciência da importância da promoção de atividades bem planejadas, com objetivos claros e que contemplem os diversos tópicos e descritores da Matriz de Referência.
Começamos exibindo um vídeo muito interessante no qual foram apresentadas algumas esculturas feitas pelo artista australiano Ron Mueck, link abaixo, que representa com riqueza de detalhes o corpo humano.
http://www.youtube.com/watch?v=Im6goyEZYPw
Na primeira atividade, Será Arte? vários objetos foram expostos e o trabalho do cursista era discutir com a turma o que ele considerava arte dentre aqueles objetos e os que não considerava, apresentando, claro, argumentos para as suas considerações. Foi uma atividade bastante dinâmica, que conseguiu envolver toda, cada um buscando defender suas opiniões sobre o conceito de arte. Para a formação de grupos usamos imagens que representam as mais diversas manifestações artísticas. A leitura e comentário dessas imagens também foram bem discutidas, lembrando a necessidade de promover em nossas aulas, atividades que privilegiem o trabalho com as diversas manifestações artísticas.
Foi muito bom discutir sobre a Linguagem Conotativa em nosso cotidiano, percebendo a importância dessa linguagem para a comunicação realmente eficaz. Fizemos uma atividade bastante significativa com o texto de Jô Soares, no qual a personagem, fazendo uso de linguagem infantil, faz uso de diversas ironias para criticar o salário mínimo.
Para a análise das aulas do AAA recorremos novamente à Matriz de Referência de Língua Portuguesa, com o objetivo de desenvolver no professor cursista a consciência da importância da promoção de atividades bem planejadas, com objetivos claros e que contemplem os diversos tópicos e descritores da Matriz de Referência.
Para finalizar a oficina assistimos ao vídeo “arte com areia” de uma artista ucraniana. O vídeo conseguiu despertar em todos algum tipo de emoção, ratificando assim tudo o que foi discutido durante a oficina de Arte e Figura de Linguagem.
Abaixo o link para o vídeo Arte com Areia. Maravilhoso!
quinta-feira, 29 de abril de 2010
É UM TEXTO EM OUTRO TEXTO... É O FIM DO CAMINHO?
Antes que as águas de março cumprissem seu papel, recomeçamos. E nada melhor do que ouvir um BOM CONSELHO para começar uma oficina do Gestar... assim o fizemos. Com a canção Bom Conselho de Chico Buarque demos início à oficina do TP1, unidades 3 e 4, na qual tratamos do TEXTO como centro do ensino de Língua Portuguesa e INTERTEXTUALIDADE.
Bom Conselho
Ouça um bom conselho
Que eu lhe dou de graça
Inútil dormir que a dor não passa
Espere sentado
Ou você se cansa
Está provado,
quem espera nunca alcança
Venha, meu amigo
Deixe esse regaço
Brinque com meu fogo
Venha se queimar
Faça como eu digo
Faça como eu faço
Aja duas vezes antes de pensar
Corro atrás do tempo
Vim de não sei onde
Devagar é que não se vai longe
Eu semeio vento na minha cidade
Vou pra rua
e bebo a tempestade.
Chico Buarque
Logo no início pude perceber o quanto seria interessante o trabalho, pois a discussão sobre os vários textos dentro do texto Bom Conselho, reforçou a importância da mobilização dos conhecimentos prévios em toda e qualquer leitura.
Foi muito gostoso discutir a subversão contida em cada provérbio usado na canção, bem como os pactos de leitura existentes entre autor e leitor em todo o texto.
A discussão sobre conceito de leitura foi relevante, motivou o entendimento de que o ato de ler se completa em três estágios não excludentes: contar, colher e roubar.
Os tipos de intertextualidade foram ressaltados nos estudos em grupos e nos textos produzidos pelos cursistas.
Com o AAA1 o estudo foi sobre “ponto de vista”, assunto que, com toda a certeza, será reforçado pelos cursistas em suas aulas de leitura.
Em toda a oficina estabelecemos relações entre as diversas atividades desenvolvidas e a Matriz de Referência de Língua Portuguesa, refletindo sobre a necessidade de garantir ao aluno um estudo com objetivos claros, focado nos diversos tópico e descritores da matriz.
O vídeo do Poema de Sete Faces foi muito bem acolhido pelos professores cursistas, que após uma pequena reflexão, também fizeram uma intertextualidade para avaliar a oficina.
Link para o vídeo na voz de Paulo Autran
http://www.youtube.com/watch?v=TpfqylGVtCg
Link para o vídeo na voz de Samuel Rosa
http://www.youtube.com/watch?v=imR24OrgvMo
A proposta de avaliação da oficina foi usando o Poema de Sete Faces de Drummon, que os professores fizeram intertextualidades muito ricas, abaixo alguns trechos:
Quando cheguei
Um anjo chamado Nancy disse
Vai gestaleira
A intertextualidade discutir
Ela está cá, está lá,
A toda hora, a toda prova
Os bondes estão cheios de textos
Para copiar
Para discutir
Textos para colher e também
Para roubar
E nós, bons leitores que somos
Roubamos e roubamos bem
As delícias que esta viagem
Vem nos proporcionar
E esse patinho feio
E aquele patinho realmente feio
Parecem longe de nós
Mas o que realmente interessa
É a beleza da leitura
Que é boa à bessa.
Nadjane Guimarães
(...)
Eu não devia confessar...
Mas essa professora, esse curso, essa inquietação
Me deixam esperançosa como o diabo!
Sandra Maria
Bom Conselho
Ouça um bom conselho
Que eu lhe dou de graça
Inútil dormir que a dor não passa
Espere sentado
Ou você se cansa
Está provado,
quem espera nunca alcança
Venha, meu amigo
Deixe esse regaço
Brinque com meu fogo
Venha se queimar
Faça como eu digo
Faça como eu faço
Aja duas vezes antes de pensar
Corro atrás do tempo
Vim de não sei onde
Devagar é que não se vai longe
Eu semeio vento na minha cidade
Vou pra rua
e bebo a tempestade.
Chico Buarque
Logo no início pude perceber o quanto seria interessante o trabalho, pois a discussão sobre os vários textos dentro do texto Bom Conselho, reforçou a importância da mobilização dos conhecimentos prévios em toda e qualquer leitura.
Foi muito gostoso discutir a subversão contida em cada provérbio usado na canção, bem como os pactos de leitura existentes entre autor e leitor em todo o texto.
A discussão sobre conceito de leitura foi relevante, motivou o entendimento de que o ato de ler se completa em três estágios não excludentes: contar, colher e roubar.
Os tipos de intertextualidade foram ressaltados nos estudos em grupos e nos textos produzidos pelos cursistas.
Com o AAA1 o estudo foi sobre “ponto de vista”, assunto que, com toda a certeza, será reforçado pelos cursistas em suas aulas de leitura.
Em toda a oficina estabelecemos relações entre as diversas atividades desenvolvidas e a Matriz de Referência de Língua Portuguesa, refletindo sobre a necessidade de garantir ao aluno um estudo com objetivos claros, focado nos diversos tópico e descritores da matriz.
O vídeo do Poema de Sete Faces foi muito bem acolhido pelos professores cursistas, que após uma pequena reflexão, também fizeram uma intertextualidade para avaliar a oficina.
Link para o vídeo na voz de Paulo Autran
http://www.youtube.com/watch?v=TpfqylGVtCg
Link para o vídeo na voz de Samuel Rosa
http://www.youtube.com/watch?v=imR24OrgvMo
A proposta de avaliação da oficina foi usando o Poema de Sete Faces de Drummon, que os professores fizeram intertextualidades muito ricas, abaixo alguns trechos:
Quando cheguei
Um anjo chamado Nancy disse
Vai gestaleira
A intertextualidade discutir
Ela está cá, está lá,
A toda hora, a toda prova
Os bondes estão cheios de textos
Para copiar
Para discutir
Textos para colher e também
Para roubar
E nós, bons leitores que somos
Roubamos e roubamos bem
As delícias que esta viagem
Vem nos proporcionar
E esse patinho feio
E aquele patinho realmente feio
Parecem longe de nós
Mas o que realmente interessa
É a beleza da leitura
Que é boa à bessa.
Nadjane Guimarães
(...)
Eu não devia confessar...
Mas essa professora, esse curso, essa inquietação
Me deixam esperançosa como o diabo!
Sandra Maria
JORNADA COM AS ESTRELAS
Fevereiro começou quente, muito quente. O grupo GestarFeira foi convidado pela coordenação pedagógica da Direc02 para participar da Jornada Pedagógica 2010. Retornamos mais cedo das férias, janeiro ainda, para organizar o trabalho junto com o grupo da Direc.
Após algumas reuniões, fui designada para orientar a Jornada no polo de Riachão do Jacuípe. Deste polo participaram professores, coordenadores e diretores de Ichu, Pé de Serra, Candeal, Nova Fátima, Tanquinho e Riachão do Jacuípe.
A Jornada 2010 teve como tema “A organização do trabalho pedagógico: as educadoras e os educadores e suas práticas.”
Foram momentos interessantes de muita reflexão sobre as boas práticas que tem sido desenvolvidas em toda a rede estadual de ensino. Houve ampla discussão também sobre currículo, uma vez que com base nessas boas práticas, a SEC publicou uma nova matriz curricular para o Ensino Fundamental 5ª/8ª, com implantação e implementação já para 2010.
A Jornada do polo de Riachão do Jacuípe foi prazerosa e gratificante. Contou com a participação de professores extremamente receptivos e envolvidos. Além disso, o polo foi premiado com uma equipe de diretores que fizeram a diferença, cuidando de toda a logística para que tudo pudesse acontecer a contento.
Equipe nota 10
Foram dois dias de confraternização – como é bom rever os amigos após o período de férias! – além, claro, de muita reflexão sobre o cotidiano escolar e as boas práticas dos nossos professores. Tivemos ainda momentos culturais maravilhosos, com artistas (sim, verdadeiros artistas) que, cantando, recitando ou dramatizando,trouxeram muito brilho a nossa Jornada.
No final, recebemos a visita da equipe de diretores da Direc02, professor Eutímio Almeida, Diretor Geral, professora Izaura Alves, Coordenadora de Educação Básica, Sr. Beldes Ramos, Coordenador de Organização e Atendimento da Rede Escolar, Sra. Maria José, Assessora de Imprensa e Sr. Ferreira, nosso Motorista.
Foram todos muito bem vindos, e, convidados a cumprimentar os professores, ressaltaram a importância de eventos como este, que promovem a reflexão e a discussão sobre o fazer pedagógico.
Encerramos a primeira etapa da Jornada (a Jornada terá continuidade em cada unidade de ensino) com um lanche coletivo, cheio de sabores... sabor de esperança, de vontade, sabor de determinação... sabor de SAUDADE.